Alimentação e saúde: como reconhecer um alimento “falso saudável”

Vou mudar de vida e começar a me alimentar de maneira saudável. Vou começar a incluir mais legumes, frutas, verduras e carnes brancas na minha alimentação. Meu lanchinho será barras de cereais. Ah, e também vou começar a praticar atividades físicas. Parecem até promessas de fim de ano, né?!

Mas o assunto de hoje não são promessas que ficam engavetas, porém em tentativas reais de mudanças que hábitos, que exigem alguns cuidados e muita atenção.

Quer um exemplo? Vamos a ele. Se ao ir ao supermercado, você chega nos corredores e faz suas compras a partir dos títulos: “integral”, “mais vitaminas e minerais”, “zero açúcar, glúten, gordura trans, etc”, o equívoco pode ser decepcionante. Isso porque não é isso que define se um alimento é ou não saudável.

O que ocorre é que o produto até tem mais uma coisa ou menos outra, só que são feitas mudanças em sua composição original para melhorar o sabor, a textura, a aceitação e a durabilidade. Nesse processo, é comum a indústria usar sódio, açúcar, gordura, aditivo, tudo em nome de uma “melhor experiência ao comer”, que detonam o propósito real: melhorar a alimentação.

Ok editor, ok, mas então, o que é saudável?

O Guia Alimentar para a População Brasileira, utilizado pelo Ministério da Saúde, classifica os alimentos em categorias de acordo com seu grau de processamento:

– In natura e minimamente processados: os primeiros são alimentos obtidos diretamente da natureza sem que tenham sofrido qualquer tipo de alteração, como frutas, legumes e verduras. E os minimamente processados são aqueles submetidos a alterações mínimas, como grãos secos, moídos e/ou empacotados e vegetais lavados, selecionados e/ou congelados.

– Processados: são alimentos produzidos essencialmente com a adição de sal ou açúcar, como legumes em conserva, frutas em calda e pães. Devem ser consumidos com moderação.

– Ultraprocessados: são produtos cuja fabricação envolve diversas etapas e técnicas de processamento e vários ingredientes, incluindo sal, açúcar, óleos, gorduras e aditivos. Por conta da formulação mais palatável, tendem a ser consumidos em excesso. Exemplos: refrigerantes, biscoitos recheados, salgadinhos de pacote, macarrão instantâneo, doces e guloseimas. O guia orienta a evitá-los.

Sabendo disso, busque ler os rótulos e estranhe concentrações com termos muito técnicos ou que fogem ao comum, como emulsificantes, espessantes, corantes, entre outros, que são artificiais.

Na dúvida, leve frutas, verduras e legumes frescos. Ah, não se esqueça de tomar água. Que tal começar caminhando hoje por 30 minutos?

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