Estou com depressão, e agora?

Considerada o mal do século XXI, a depressão é um dos assuntos que merecem destaque neste mês do Setembro Amarelo, já que a doença compromete a qualidade de vida de milhões de pessoas ao redor do mundo e, em casos mais graves, pode levar ao suicídio.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 12 milhões de pessoas já foram diagnosticadas com depressão aqui no Brasil, o que o coloca em segundo lugar no ranking das Américas e em primeiro colocado na América Latina.

Vários fatores podem desencadear a doença como genética, disfunção bioquímica do cérebro, situações traumáticas ou estressantes vividas pelo indivíduo e, em alguns casos, também podem surgir pela associação entre eles. As mulheres, por exemplo, têm duas vezes mais chances de desenvolverem a doença do que os homens.

É importante as pessoas se atentarem aos sintomas, que geralmente são humor reprimido, falta de interesse pelas coisas que gosta, alterações no apetite, angústia, disfunções no sono, sintomas físicos, perda da vontade de viver, entre outros. Buscar ajuda de especialistas como psicólogos e psiquiatras é fundamental para traçar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que geralmente envolve a ação conjunta de terapia e o uso de medicamentos.

O preconceito é um dos maiores tabus para iniciar e dar continuidade ao tratamento da depressão. O primeiro obstáculo muitas vezes é criado pelo próprio deprimido, que não admite estar doente e nem aceita tomar medicamentos sob o pretexto de que não deseja ficar “viciado” neles.

Com o avanço dos estudos da medicina, pesquisas e investimentos da indústria farmacêutica, os pacientes podem melhorar o seu bem-estar com o uso adequado de antidepressivos. “Há muitas alternativas no mercado e uma delas será compatível com o diagnóstico da pessoa, por isso reforçamos a importância do acompanhamento médico”, comentou Cristiane Dias Luisi, farmacêutica da rede de Drogarias Poupe Mais.

“Não é porque o vizinho, amigo ou familiar usa antidepressivos há anos, que a pessoa usará também. Dependendo do caso, ela precisará do medicamento por apenas um período. Já outros, podem precisar usar continuamente. Independente disso, o importante é a pessoa viver bem”, complementa o profissional.

Outro fator comum e difícil do depressivo lidar são com os julgamentos de terceiros que, por desconhecerem a doença ou até mesmo com o intuito de ajudá-lo, agem de maneira inadequada, o que pode prejudicar ainda mais a situação do doente. Ser empático é a melhor solução para esses casos.

Ao constatar que você ou algum conhecido precisa de ajuda médica para diagnosticar a depressão, não tenha receio ou preconceito em buscar tratamento o quanto antes para desfrutar a vida de maneira mais leve e feliz!

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