Pílula do dia seguinte: como funciona, para que serve e os riscos envolvidos

A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência e deve ser usado após uma relação sexual desprotegida ou quando houver falhas nos outros métodos preventivos de gravidez, como danos na camisinha, uso irregular dos anticoncepcionais entre outras situações.

Seus princípios ativos têm a função de retardar ou impedir a ovulação, mas para que ela seja mais eficiente, recomenda-se a sua ingestão logo após o contato íntimo sem proteção, entretanto, dependendo de seu composto, a mulher tem entre 3 e 5 dias para tomá-la, por isso é importante observar as recomendações do fabricante na embalagem do medicamento.

Esse tipo de contraceptivo deve ser usado especificamente em casos de emergências e não como uma forma de prevenção, seu uso constante pode acarretar na sua ineficiência, aumentando as chances de engravidar, além de causar outros danos à saúde da mulher devido à alta concentração de hormônios.

Algumas mulheres sentem determinados sintomas após a sua administração, como náuseas, diarreia, cansaço, dor de cabeça, menstruação irregular e sangramentos fora do período menstrual, mas eles costumam durar apenas alguns dias após o uso. É comum, também, que o fluxo menstrual inicie antes ou depois da data esperada.

Esta anticoncepção de emergência é vendida nas farmácias e distribuída gratuitamente nos postos de saúde, não sendo necessário apresentar receita médica. Mas a facilidade de acesso não deve sobrepor aos males que ela pode causar se usada com muita frequência, o recomendado é ingerir até três unidades por ano.

“É muito importante as mulheres compreenderem que a pílula do dia seguinte deve ser usada apenas em casos especiais e não com frequência, assim elas evitam danos maiores em seu organismo”, disse a sócia-proprietária da rede de drogarias Poupe Mais, Débora Bondança.

A seguir, preparamos mais algumas afirmações sobre a pílula do dia seguinte para você ficar atenta:

  • Não deve ser usada por homens, pois ela age no organismo feminino.
  • Não previne doenças sexualmente transmissíveis, para isso é sugerido o uso de camisinha.  
  • Não pode ser usada por lactentes ou grávidas.
  • Pode engravidar se a mulher não tomar dentro do prazo recomendado.
  • O uso de anticoncepcional regular pode ser retomado normalmente após o uso da pílula do dia seguinte, para não alterar o ciclo menstrual. Geralmente esses casos acontecem quando há esquecimento de ingerir as pílulas.
  • O consumo de álcool e tabaco associado com a pílula do dia seguinte aumentam os níveis do hormônio estrogênio, com isso eleva o risco de derrame.
  • Não há comprovações científicas que ela seja abortiva. No entanto, o que tem sido observado é que se a fecundação já tenha ocorrido, a pílula não interrompe a gestação e não causa danos ao feto.
  • Mulheres com histórico de diabetes, enxaqueca severa, acidente vascular cerebral e demais doenças vasculares, devem ter mais precaução no uso da pílula do dia, portanto o ideal é consultar seu médico antes.

Apesar da eficácia comprovada deste contraceptivo de emergência, o uso dos métodos tradicionais de prevenção ainda são a melhor alternativa para evitar uma gravidez indesejada. Com isso você não é pega de surpresa e ainda preserva a sua saúde.

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