TDAH na vida adulta: como lidar com o diagnóstico?

Diagnosticado principalmente na infância, o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) é reconhecido internacionalmente e pode também ser identificado na vida adulta. Comportamentos como agitação, impulsividade e desatenção, por exemplo, são alguns sintomas que, quando acompanhados por profissionais, podem chegar a um reconhecimento sobre o transtorno.

Com causas genéticas, as características do TDAH se justificam em estudos de imagens do cérebro dos pacientes que mostram que áreas responsáveis por controle, atenção ou planejamento possuem uma massa cinzenta menos densa, o que causa mais dificuldade em atividades como prestar atenção a detalhes, manter as coisas organizadas, entre outras. Assim como ele pode ficar mais evidente na vida adulta por não ter sido diagnosticado e acompanhado na infância, o transtorno também pode surgir a partir dos 18 anos em algumas pessoas, mesmo sem nunca ter apresentado qualquer traço.

Na vida adulta, quando não acompanhado da forma correta, o TDAH pode causar outros problemas como depressão, ansiedade e até bipolaridade. Por isso é fundamental que o transtorno seja desmistificado pela sociedade e encarado de forma adequada.

Além do tratamento com a ajuda de profissionais e medicamentos, algumas dicas podem ajudar na melhora da qualidade de vida dos pacientes diagnosticados com o transtorno. Praticar exercícios, dormir e se alimentar de forma equilibrada, organizar os espaços em casa e na rotina com listas, são alguns deles.

Em muitos casos, as pessoas costumam interpretar diferentes comportamentos como TDAH, mas vale ressaltar que só um profissional é capaz de diagnosticar o transtorno e oferecer os tratamentos adequados em qualquer idade.

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